domingo, 23 de setembro de 2012

Pranto Passageiro

Agora mesmo,  em algum lugar
Bem próximo de onde estou
Ouvi tuas risadas.
Poxa, acabaste de partir meu coração
Custa ser menos sadomasoquista?

Desculpa, foi um desabafo
Não tenho o direito de pedir-te isso
Já que fui o tolo de amar-te
Sem nunca ter a esperança de ser amado de volta.
E sabe o que mais? Sorria!
Tudo o que quero
Só o que quero, na verdade,
É que tu sejas feliz.
Ria, sorria, e sejas feliz!

Nem olhes para trás,
Pra esse bobo acabado e destruído...
Um dia meu sorriso também virá.
Só não sei quando.
Muito menos como.

Mas também não importa.
Pouco importa.
Tampouco importa.
Só queria que, nesse momento,
-a moça do banco ao lado ta olhando torto-
As lágrimas parassem de cair.

(Agora entendo os poetas: transpor os sentimentos em palavras faz doer menos!)

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