sábado, 17 de novembro de 2012

A doce imortalidade

No fundo, somos todos imortais.
Vivemos para sempre no coração
de quem nos ama
(e de quem nos odeia!).

Na fé, buscamos a vida eterna.
Na arte, a transcendência.
Na ciência, a cura e o dia de amanhã.
Um elixir da vida? Uma pedra filosofal?

Na hora da morte, a vida.
Na vida, é nunca morte.

É inevitável.
Era inevitável;
sempre foi.
Provavelmente, continuará inevitável.
A morte, sabe?
Cabe-nos voltar para a imortalidade
dos três primeiros versos deste poema:
no fundo, somos todos imortais.
Vivemos para sempre no coração
de quem nos ama.

No fundo, o que mais deveríamos buscar
talvez não seja essa eternidade.
Mas amarmos e sermos amados
nessa eternidade do amor.

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